A partir do texto “Mídia, escola e leitura crítica do mundo” Graça Caldas faz uma reflexão sobre a utilização da mídia na escola e como isto pode contribuir como estímulo ao processo de cognição dos alunos.
Diante deste novo quadro em que a mídia vem influenciando e dominando na formação de nossos cidadãos, qual seria o papel da escola na formação de um indivíduo crítico? Para tanto, primeiramente a escola também deve ser um espaço de acesso a este “sistema comunicativo”, e também de reflexão sobre a qualidade do uso da mídia na sala de aula. E a grande questão é: como formar professores leitores críticos da mídia, para que os conteúdos noticiados sejam adequadamente interpretados, ou seja, que o uso da mídia em sala de aula não seja apenas instrumento para passar conteúdos, mas que seja uma fonte discussão? Para isso, “é necessário adquirir também o domínio da linguagem como ferramenta discursiva” (Graça Caldas).
Estimular os alunos a desenvolverem a capacidade de perceberem manipulações deliberadas de informações, implica um professor capacitado a compreender estas armadilhas da linguagem, considerando que, estes textos são ricos em potencialidades, mas também possuem seus limites.
Com relação aos livros didáticos e a imprensa Graça Caldas faz uma crítica com relação aos recortes que são realizados de um suporte midiático para os livros didáticos que podem dificultar a compreensão dos fatos porque é necessário “estabelecer relações e conexão entre os fragmentos dos fatos e sua historicidade”, ou seja, alunos e professores necessitam de elementos para fazerem uma leitura crítica da mídia.
Portanto o grande desafio é transformar esta grande quantidade de informações em conhecimento crítico e transformador a partir da interpretação do mundo. Neste contexto a escola não é a única, mas seu papel é desafiador e a mídia como um grande instrumento de possibilidades poderá ajudar os nossos alunos neta grande caminhada, na formação de leitores críticos e construtores das suas próprias narrativas, ou seja “sujeitos de sua própria história”.
Este texto poderá ser lido na íntegra
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